Conceito/prática de Gestão de Controles Internos e de Risco
Por Maira Barbosa Alves – Aluna do Curso: Engenharia Financeira da FIA – Turma 3
Posso dizer que abordar o conceito/prática de Gestão de Controles Internos e de Risco é tão polêmico quanto discutir política, futebol e religião. Polêmico no sentido de que, em sua maioria, evidencia-se um conflito de interesses entre o auditado (área de negócio) e o auditor (consultor).
Por experiência própria, é comum nos depararmos com situações em que a perda de eficiência e/ou financeira foi decorrente de um processo/controle interno mal elaborado, ou até mesmo inexistente. Desta forma, é natural, porém não ideal, que tenhamos uma postura mais corretiva do que preventiva, já que os riscos não foram geridos corretamente ou não com a transparência devida.
Entendo que a Lei Anticorrupção veio com o propósito de reeducar os nossos executivos, com o objetivo de explicar (leia-se impor) a importância da construção de controles internos antes mesmo da implantação de um novo negócio. Entretanto, como mudar esta cultura tão enraizada em nossos profissionais?
Fazendo um paralelo bem simplista com a obrigatoriedade na utilização de cinto de segurança nos automóveis, a maneira mais rápida e eficaz de conscientização seria “cutucar” aonde nos dói mais, em outras palavras, tirar de nós (centenas de cifrões) por não cumprirmos com as normas de conduta e ética. Se, infelizmente, esta for a única forma para que sejamos mais precavidos e que saibamos gerir de maneira inteligente e transparente os nossos riscos, que assim seja.
Quero parabenizar você por este artigo, e que este seja um entre muito ainda por vir … Este é um ótimo meio de comunicação e troca de ideias ente profissionais interessados no crescimento comum. Continue escrevendo.