O advogado do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) Otto Steiner rebateu as críticas do ex-controlador do Banco Cruzeiro do Sul Luís Felippe Índio da Costa, que mais cedo afirmou que a instituição bancária foi administrada de forma criminosa pelo FGC.
“Quem foi denunciado por cometer fraudes foi ele e não o fundo. O que está irregular foi objeto de denúncia criminal contra ele. Quando o FGC assumiu, o banco já estava quebrado. Ele quebrou o banco, nós tentamos salvar e não conseguimos”, disse Steiner ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor.
A respeito da decisão da Comissão de Valores Mobiliários que absolveu o FGC da acusação de descumprimento de artigos da instrução 358 da CVM e da Lei das S.A. que tratam da divulgação de informações relevantes pela companhia, o advogado afirmou que prevaleceram os aspectos técnicos.
“Eu esperava por isso. A CVM entendeu que se tratava de uma situação atípica, com o conflito entra a norma da CVM e a de intervenção de bancos [do Banco Central]”, disse Steiner. “Quem é contrariado pela decisão [da autarquia] sempre fala que foi fruto de processo político”, afirmou o advogado, mais uma vez, respondendo a críticas de Índio da Costa, segundo o qual, a decisão da CVM que absolveu por unanimidade o FGC foi “política”.
© 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A.
Leia mais em:
http://www.valor.com.br/financas/3443908/advogado-do-fgc-rebate-criticas-de-ex-controlador-do-cruzeiro-do-sul#ixzz2uQdI0pM0